Programador Sénior vs Júnior: Mitos e Verdades

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Ora aqui está um tema que, à primeira vista, pode polarizar e originar adeptos ferrenhos como se estivéssemos a falar de duas equipas de futebol. Mas não estamos. Respire fundo e analisemos.

  1. “Júnior tem pouca experiência.”
    Ser júnior refere-se apenas ao período de tempo que separa o colaborador no momento presente da data da conclusão da sua formação académica. Nessa janela temporal, o júnior pode ter desempenhado funções enriquecedoras e adquirido conhecimento prático. Júnior é apenas um rótulo interno, do mesmo modo que ser sénior é apenas sinónimo de antiguidade na organização.
  2. “Júnior é canguru.”
    Atualmente, é assumido que os colaboradores mais novos saltitam de empresa em empresa, não permitindo “vestir a camisola”. Mas quem disse que ser sénior é sinónimo de lealdade canina para com a empresa?
  3. “Júnior tem olho para as inovações tecnológicas.”
    Hoje em dia, o mundo move-se a grande velocidade e em esferas nem sempre acessíveis a todos. Parece até que, quanto mais novo se é, maior a facilidade em mover-se nesta esfera ávida de mutações e inovações. Mas desde quando é que ser curioso, empenhado e resiliente tem idade?

Apesar de tudo isto, o universo tech é bastante vasto e abrangente, onde o contributo de séniores e júniores pode, e deve, ser harmonizado, maximizado e rentabilizado.

Nota: Uma reflexão mais profunda resultará na enumeração de outros mitos e verdades.